quinta-feira, 28 de maio de 2009

“Herois”: o que o filme tem de bom é só o nome

Com Dakota Fanning no elenco, o longa é extremamente inocente e chega a dar sono


Divulgação/Paris Filmes

É uma história, muito fraca, sobre mutantes que lutam entre si e contra uma agência de segurança do governo dos EUA, por uma formula que aumenta o poder do mutante que a usa, essa formula que foi desenvolvida pela Divisão (nome da agência americana) e depois de roubada, da origem a toda a trama.

A proposta é muito ruim, a Summit, produtora do filme, investiu nesse longa depois do sucesso de “Crepúsculo”, achando que se transformou em uma espécie de Rei Midas da industria cinematográfica, transformando tudo que toca em ouro . O que esqueceram é que o contexto e outro. “Crepúsculo” só rendeu tanto por conta dos fãs do livro que ficaram curiosos para ver como ficou a adaptação, mas em questão de produção a história de vampiros, também, deixou muito a desejar.

Mesmo com bons atores como Djimon Hounsou que trabalhou no filme “Diamante de Sangue”, Chris Evans de “Quarteto Fantástico”, Dakota Fanning que já contracenou, muito bem, com Denzel Washington em “Chamas da Vingança” e Camile Belle que vai trabalhar no brasileiro “À Deriva” que estréia em breve, o longa não agrada.

A proposta do roteiro me pareceu nada mais que uma brincadeira de esconde-esconde, atrás da formula roubada, por uma cidade que tem três tipos de mutantes, os gritadores que tem como poder um grito ensurdecedor e que mata, telepatas, que conseguem controlar pessoas e objetos com o poder da mente e os que podem prever o futuro. Conseguem imaginar a roubada? Nem tentem! Faltou criatividade ao roteirista David Bourla.

A direção é de Michael N. Wong, fazendo um paralelo com a história que diz que o capitão sempre afunda com seu navio, Wong seguiu a mesma linha, foi afundando com seu filme a medida que se arrastavam os intermináveis 111 minutos da produção.
O filme estréia nesta sexta-feira, 28 de maio, em 69 salas do circuito nacional de cinema e se se depois de tudo isso você ainda for ao cinema, boa sorte. Afinal, gosto é gosto.

Veja o trailer:



quinta-feira, 21 de maio de 2009

Aventura, ação e contexto histórico são elementos de “Uma noite no museu 2”

Novo filme da franquia reafirma sucesso da edição anterior com ainda mais surpresas


Divulgação/FoxFilmes

Nesta nova aventura, Larry Daley, que é interpretado por Ben Stiller, tornou-se um famoso criador de utensílios e tem seu próprio programa para vendê-los na televisão, porém ele não está feliz com sua nova vida. Daley fica surpreso, quando vai fazer uma visita ao museu em que foi guarda e descobre que todas as obras que tanto gosta estão sendo removidas, permanentemente, para Smithsonian (complexo de museus nos EUA e que formam o maior museu do mundo) e não serão mais expostas.

Em primeiro momento o filme é para quem procura entretenimento puro, dar boas risadas e algo interessante com que gastar 105 minutos (tempo de duração do longa). Entretanto, depois que a ação começa de verdade, você passa a viajar pela história que é sinalizada por alguns ícones como: Amelia Earhart, que foi a primeira mulher, como piloto, a cruzar o Oceano Pacífico de avião e que defendia os direitos de independência das mulheres, interpretada por Amy Adams, Napoleão, interpretado por Alain Chabat e Al Capone, interpretado por Jon Bernthal, entre outras figuras históricas. Fazem, ainda, parte do elenco Owen Wilson, Hank Azaria, Christopher Guest, Richy Gervais, Steve Coogan, BilL Hader e Robin Willians.

O roteiro escrito por Robert Bem Garant e Thomas Lennon é excelente, pois tem o tempo exato em que fica bem a piada, a ação ou a história. O diretor é Shawn Levy, que também dirigiu o primeiro filme da série e conseguiu extrair muito da interpretação dos atores, fazendo casar com as locações, cenários, situações e efeitos especiais.

É um bom filme, que, como já disse, tem de ser visto com o olhar voltado para o entretenimento, mas que tem muita qualidade. A produção chega aos cinemas de todo o Brasil nesta sexta-feira dia 22 de maio.
Veja o trailer:

domingo, 17 de maio de 2009

Superprodução nacional tem ótimas atuações mas história fria

“Budapeste”, adaptação do livro de Chico Buarque não empolga e em certas partes do filme chega a dar sono



Divulgação/Imagem Filmes

O filme é uma grande produção realizada por Brasil, Portugal e Hungria. Segundo Rita Buzzar, produtora e roteirista do longa, foi feito um alto investimento. “Foi feito um investimento de R$ 6 milhões, o Brasil investiu R$ 3,8 milhões e R$ 2,2 milhões couberam a Hungria e Portugal”, explicou.

Rita contou, ainda, que foram feitas várias adaptações no roteiro do longa. “O filme tem vários elementos que não existem no livro, além termos deixado o tempo exato dos acontecimentos de lado para dar uma sensação de não linearidade na trama”, contou.

Mesmo com todo investimento em produção e as adaptações no roteiro, o filme não empolga. As locações, principalmente, na Hungria são belíssimas, como por exemplo a imagem de Lênin sendo transportada de barco pelo rio Danúbio, mas um filme precisa muito mais do que belas imagens para ser considerado bom.

O filme conta a história de José Costa, um escritor anônimo, interpretado por Leonardo Medeiros e que é casado com Vanda, uma apresentadora de jornal que sonha em ter um filho e um marido mais atencioso, interpretada por Giovanna Antonelli. A vida de Costa muda quando, por acaso ele vai parar em Budapeste, na Hungria, e acaba apaixonando-se pela língua e por Kriska, uma linda húngara, interpretada por Grabiela Hamori. Depois da primeira visita Costa acaba ficando dividido entre as duas cidades e as duas mulheres.

A verdade é que a história é muito parada, nada surpreendente acontece. A cena de maior, emoção do filme e uma brincadeira de roleta Russa que acontece em um bar em Budapeste, mas que em nada acrescenta ao filme. Contudo, Walter Carvalho fez um bom trabalho na direção, principalmente na questão da interpretação dos principais personagens, Medeiros faz uma interpretação tão boa que você chega a achar que ele é fluente em húngaro, coisa que o ator confidenciou não ser.

Apesar de tudo, o filme vale como experiência, principalmente, para alcançar um contato com outra cultura. O longa estréia na próxima sexta-feira 22 de maio em 80 salas pelo Brasil.

Veja o trailer:

domingo, 10 de maio de 2009

Estréia sexte-feira dia 15, “Anjos e Demônios”, um dos filmes mais aguardados do ano

Adaptação do livro de Dan Brown fica próxima a história original e trás todas as características de um grande sucesso



Divulgação/Sony Pictures

Nesta aventura que precede “O Código da Vinci”, Robert Langdon que é interpretado por Tom Hanks pela segunda vez, ajuda a Guarda Suíça (seguranças do Vaticano) e a polícia italiana a desvendar uma série de assassinatos que são relacionados a uma antiga fraternidade: os Illuminati.

Mesmo diretor de “OCódigo da Vinci”, Ron Howard e os roteiristas David Koepp e Akiva Goldsman, foram mais fiéis ao livro de Dan Brown. Isso faz com que o filme, assim como o livro, envolva o espectador no clima da história, a ponto, de não percebermos os 138 min de duração.

Se a direção e o roteiro melhoraram em comparação ao “Código da Vinci”, a atuação de Tom Hanks não fica atrás, neste filme ele interpretou um Robert Langdon muito mais atuante e em alguns pontos sarcástico. Fazem, ainda, parte do time os atores Ewan McGregor que interpreta Carlos Ventresca (o camerlengo), Silvano Ventivoglio interpretado por Carmen Argenziano além de Ayelet Zurer no papel de Vittória Vectra entre outros.

A produção é muito bem feita e as locações parecem muito reais, principalmente a cidade do Vaticano, onde foram impedidas as filmagens. Para os que já leram o livro e sabem do final o filme é bom, para quem não leu é ótimo, pois há uma mudança de direção fantástica durante a trama, quando tudo leva a achar uma coisa à história mostra outra diferente.

Ainda não foi dessa vez que uma adaptação conseguiu ser perfeita, mas essa teve muito mais acertos do que erros e promete ser um dos recordistas de público do ano, contudo, vá ao cinema preparado para surpreender-se pois o drama, ação, suspense e emoção dessa produção vão te envolver.


Veja o trailer: